A glândula atua como combustível e interfere em todos os sistemas do nosso organismo. Quando ela funciona demais ou pouco, é comum que os sintomas sejam confundidos.
O hormônio tireoidiano age nos batimentos cardíacos, no humor, na temperatura corporal e altera até no ciclo menstrual e a ovulação.
Sua alteração interfere, na:
- Ansiedade;
- Hábitos intestinais diferentes;
- Cabelos e unhas quebradiços;
- Dificuldade para engravidar;
- Aumento ou perda de peso inexplicáveis;
- Memória alterada;
- Aumento da Pressão arterial;
- Excesso de energia;
Como fazer a glândula funcionar adequadamente: O tratamento do hipotireoidismo é feito com reposição hormonal, a levotiroxina (T4), ingerida diariamente em jejum, ao menos meia hora antes da primeira refeição do dia. O paciente deve fazer exames com regularidade para que as doses sejam ajustadas.
Já o hipertireoidismo, a terapia envolve fármacos antitireoidianos (como o metimazol) usados por um a dois anos, para que o processo imunológico regrida. Nos casos mais graves, ou de intolerância aos remédios, é indicada a iodoterapia – a aplicação de iodo radioativo no local para produzir morte celular e hipotireoidismo.
A cirurgia para remoção da glândula é feita só em último caso. Depois do tratamento cirúrgico ou com iodo radiativo o paciente precisa fazer a reposição hormonal continuamente.
O que esperar dos exames e do diagnóstico
Vai ter teste de sangue – O principal exame para avaliar a saúde da tireóide é o de sangue, pra detectar os níveis de TSH, T3 e T4.
Quando as substâncias estão alteradas, pedem-se também dosagem de anticorpos antitireoidianos, que determinam a existência de doenças autoimunes.
A glândula é sempre avaliada – O médico pode apalpar o pescoço da paciente para avaliar se a tireóide está maior ou menor do que deveria se, há diferença entre os lobos, ou, ainda, se é possível sentir a presença de algum nódulo.
O ultrassom é necessário – Uma ultrassonografia detalhada confirma alterações no tamanho da tireóide e a presença de nódulos que, na maioria das vezes, são benignos.
Sim, pode ter biópsia – Caso o médico considere que um nódulo é suspeito, faz-se uma biópsia, que consiste na aspiração do nódulo com uma agulha fina, guiada por ultrassom, e análise do material em laboratório.
A cirurgia é uma possível saída – Se o nódulo for maligno, é indicada a cirurgia para remover a glândula. O paciente também passa pela iodoterapia, tratamento para eliminar qualquer tecido residual.
Uso contínuo de remédio pode ocorrer – O paciente que não tem tireóide deve sempre tomar hormônio, bem como quem tem hipotireoidismo. Nesse caso usam-se fármacos antitiroidianos, iodoterapia e, em algumas ocasiões, indica-se cirurgia.
Apenas 5% dos nódulos são câncer e a maioria dos tumores evoluem devagar e respondem bem ao tratamento.